Noite estranha, Sonho estranho, manhã estranha, dia estranho, noite estranha.
Noite, dia bom. O estranho não passou, mas passou o estranhar o estranho.
O que seria? Seria o quê o estranho que me estranheza causa? Seria o quê o conflito enigmático que minha barriga esfria?
Seria ela? Ela quem?
Ela.
Seria o estranho causado por isso? Isso o que?
Ela? Seria?
Num sei se seria, num sei se é.
Só sei que estranho é.
Tenho vontade de gritar, de clamar, de gemer diante do meu Deus para que o estranho passe e a certeza venha.
Seria Ela? Ela quem?
A certeza.
Seria Ela? Ela quem?
A resposta.
Seriam elas que me faltam? Elas quem?
Minhas orações.
Seria ela? Ela quem?
Ela.
O que seria, como o estranho passaria? Como o certo então viria? Será que correto então não agiria? Será que coisa boa não faria?
Queria tanto. Queria pronto. Queria e ponto. Queria, queria, e de querer estou tonto.
Tonto mais não torto. Não estou inclinado.
Firme estou. Não dou um passo sem que a certeza venha, a resposta seja clara, e ela seja Ela.
Não dou um passo sem meu Deus me autorizar, não dou um passo sem ter certeza do amar, não dou um passo sem que antes venha o orar, o ajoelhar, o clamar.
Uma coisa sei, orarei, pedirei, clamarei, e o estranho vencerei!
Éllysson Rocha
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